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Enfermagem aos 40: compensa fazer?

Ao longo dos últimos anos, um perfil mais maduro de pessoas tem buscado a formação universitária. Mas, ainda assim, muita gente se pergunta: vale a pena fazer Enfermagem aos 40 anos? E a resposta é definitivamente sim!

Seja para mudar de profissão ou realizar um sonho antigo, vários brasileiros acima de 40 anos entram na faculdade. E com a Enfermagem não é diferente!

Aliás, os números confirmam que a Enfermagem é uma área para pessoas acima dos 40 anos! Isso é o que comprova o perfil demográfico do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Até 2016, nada menos que 23,9% dos profissionais da área estavam na faixa etária entre 41 e 50 anos.

E tem mais: no Censo Escolar do Inep, o número de matrículas de pessoas entre 40 a 44 anos aumentou 20% até 2016. Só em 2015, foram 732 mil matrículas de graduações presenciais e a distância.
Em geral, essas pessoas buscam ao menos um dos quatro fatores abaixo. São eles:

  • Maior conhecimento profissional.
  • Melhores empregos.
  • Promoções com salários maiores em seus empregos.
  • Realização pessoal.

De fato, seja aos 40, 50, 60… sempre é tempo de aprender com novos desafios na carreira!

E quem faz Enfermagem aos 40 anos?

Basicamente, há três perfis. O primeiro é o de muitas pessoas que entraram na profissão como auxiliares ou técnicos. E, após anos na função, decidiram começar o curso superior.

Neste sentido, o aproveitamento é ainda melhor. Afinal, o profissional já está consolidado na área. Além disso, já tem histórico e contatos estabelecidos.

Em outras palavras: esse é um upgrade na carreira que pode gerar uma promoção.

O segundo perfil de pessoas que cursam Enfermagem é o de formados em áreas da saúde, como Fisioterapia e Biomedicina. Aliás, uma das vantagens disso é a chance de eliminar matérias do curso de Enfermagem. Ou seja: algo que encurta bem o curso!

Nesse caso, as chances serão maiores onde a experiência anterior complemente a formação em enfermagem.

E, por fim, o terceiro perfil é das pessoas que topam encarar o desafio de começar do zero na profissão. Esse parece um cenário mais desafiador que o dos outros dois perfis, mas, com uma boa estratégia, é possível de se realizar.

De fato, alheio ao grupo no qual se encontram, todos enfrentam a mesma questão: o temor pelo preconceito à idade. Mas é preciso ressaltar que esse não é um problema exclusivo do setor. Infelizmente, esse é um tabu presente em toda a sociedade.

Nesse sentido, o adulto maduro nem sempre se identifica de imediato com a faculdade. Afinal, esse é um ambiente dominado por jovens alunos.

Mas a boa notícia é que, na maioria das vezes, ele se adapta. E, desse modo, aproveita bem essa experiência especial.

Logo, o aluno se sente mais confiante e abandona o medo. Até porque, provavelmente, não será o único aluno maduro da turma.

A idade não é um problema!

Na verdade, o que faz a diferença é o conhecimento. A partir das experiências de aulas práticas, estágios e vivências, os formandos podem alcançar boas oportunidades. Iguais ou até melhores que colegas mais jovens!

É claro que alguns gestores de saúde preferem pessoas mais novas, pois acreditam que elas realizam melhor certas atividades. Mas essa é uma mentalidade cada vez mais rara na área.

Nesse sentido, os gestores tem priorizado uma mescla entre jovens e experientes. Para a instituição, isso oferece resultados mais positivos, pois há um intercâmbio de conhecimentos e experiências.

Sim, a maturidade pode ser uma preferência!

Mas por que isso acontece? A resposta é simples! O fato de estar acima dos 40 anos inspira valores de maturidade. Mesmo que essa pessoa não tenha muita experiência na profissão.

Entre os valores dessa maturidade estão:

  • Equilíbrio emocional.
  • Facilidade em compreender as pessoas e suas dificuldades. E, até mesmo, se colocar no lugar do próximo. Ou seja, a empatia.

Desse modo, as chances crescem para quem mostra ser capaz de atender e auxiliar os pacientes. Afinal, é preciso entender as dificuldades da área. Como a realidade dos plantões e de tudo o que acontece nos ambientes ambulatorial e hospitalar.

Além disso tudo, ter uma boa formação também faz toda a diferença. E para mostrar o conhecimento da melhor maneira possível, estudar em uma boa faculdade com bons estágios ajuda muito!

Dois caminhos extras para trabalhar na área

Quando se pensa em emprego na Enfermagem, um dos caminhos mais comuns é a contratação por um hospital particular. Mas existem outras opções, inclusive para quem faz enfermagem após os 40 anos. E neste artigo destacamos duas. São elas: concursos públicos e empreender na área.

Por meio dos concursos públicos, os profissionais buscam vagas em instituições de saúde do governo. Seja federal, estadual ou municipal. Aliás, alguns editais têm o critério de desempate por idade. Ou seja, a vantagem é do candidato mais velho.

Por exemplo: um candidato de 40 anos, com filho, teria preferência em relação a um jovem de 20 anos.

Já a segunda opção para trabalhar na área é por meio do empreendedorismo. Sim… é possível empreender na área. Nesse sentido, há várias áreas em crescimento. Uma delas é o home care. Nesse modelo, o enfermeiro acompanha e cuida do paciente em casa.

De fato, na hora de criar um plano para a sua carreira, é importante pensar fora da caixa. Para isso, conhecer suas competências vale muito.

De uma vez por todas: enfermagem aos 40 não é tabu!

Afinal, sempre é tempo de aprender e se realizar! Aliás, note que não é a idade que faz a diferença na carreira de enfermagem aos 40 anos. O que conta é conhecimento, experiência e dedicação.

Para alcançar isso, é importante ter algo em mente: nunca deixar de aprender. Algo que você pode obter ao:

Mas não é só isso. Assim que tiver uma chance de estágio, se dedique ao máximo pela efetivação. Além disso, construa uma rede de contatos com seus colegas. Por mais que possa parecer algo simples, essa atitude pode te ajudar na busca por empregos.

Portanto acredite: se a enfermagem é o seu chamado profissional, siga seu objetivo! Pense bem sobre o que te traz felicidade!

Você pode se realizar nessa carreira. E pouco importa a sua idade!

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