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Enfermagem e câncer de mama: 5 fatos que você deve saber e compartilhar

Enfermagem e câncer de mama possuem uma relação marcada pelo cuidado e pela informação

Desde os anos 1990, outubro é conhecido mundialmente como o mês de conscientização do câncer de mama, mais precisamente por meio da campanha Outubro Rosa. E ainda mais importante do que qualquer registro histórico dessa data é notar que enfermagem e câncer de mama possuem uma grande ligação.

Afinal de contas, os profissionais dessa área têm um papel essencial na promoção do autocuidado com a saúde dos pacientes, auxiliando na conscientização, no tratamento e no combate à doença.

Por isso, neste artigo mostramos cinco fatos importantes para você compartilhar não apenas com seus pacientes, mas familiares e colegas.

O câncer de mama em números

Antes de abordarmos as dicas de suporte de enfermeiros a pessoas com câncer de mama, é importante conhecermos mais sobre os números dessa doença. O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, a doença ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres e se estima o surgimento de 66.280 casos no país em 2022, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Além disso, entre 2020 e 2021, a incidência de câncer de mama em mulheres com menos de 35 anos aumentou no país – elas representam de 4 a 5% dos casos do país, comparados aos 2% observados anteriormente nessa faixa etária.

Cinco fatos sobre câncer de mama que você deve saber e compartilhar

A enfermagem desempenha um papel fundamental em todas as fases da doença, aumentando a qualidade de vida do paciente e atuando de forma assertiva na orientação e no direcionamento dos tratamentos.

E para melhorar a qualidade desse apoio, separamos cinco informações importantes para você compartilhar com seus pacientes.

1. Quando descoberto precocemente, o câncer de mama tem alta chance de cura

O câncer de mama está entre os tipos de câncer que apresentam sinais em suas fases iniciais. Se o tumor tiver menos de um centímetro quando for diagnosticado, as chances de cura chegam a nada menos que 95%.

Em outras palavras, com o diagnóstico precoce, o tratamento fica mais fácil e o risco de sequelas da doença no paciente diminui.

2. Homens também devem fazer autoexame das mamas

Como sabemos, os homens também possuem glândulas mamárias e hormônios femininos (progesterona e estrogênio), mas em menores quantidades. Diante disso, existe um risco, ainda que pequeno, de desenvolverem câncer de mama.

Os casos da doença em homens representam cerca de 1% do total registrado no Brasil, tendo como principais fatores o envelhecimento e a predisposição genética.

Alterações como nódulos ou crescimento das mamas devem ser investigados e, por isso, a orientação de médicos e enfermeiros é essencial para a conscientização dos pacientes e do diagnóstico precoce.

3. Existem diversos fatores de risco

Entre os quais estão obesidades, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica e exposição frequente a radiações, como raios-x e tomografias.

Além disso, fatores ligados a questões endócrinas e reprodutivas, como gravidez após os 30 anos, menarca precoce e menopausa após os 55 anos, também aumentam as chances de aparecimento da doença.

Vale destacar ainda que, entre 5 e 10% dos casos, o fator genético é determinante para o desenvolvimento do câncer de mama. Contudo, hábitos saudáveis, como exercícios físicos regulares e uma alimentação balanceada, podem evitar cerca de 28% de todos os casos de câncer, segundo dados do Inca.

4. O câncer de mama possui cinco estágios

Outra informação importante para dividir com seus pacientes é sobre os estágios da doença. São eles:

  • 0: é considerado o câncer de mama em estágio inicial, no qual os tumores ainda não são invasivos.
  • 1: tumores menores ou iguais a 2 cm que ainda ficam limitados à mama. Com o diagnóstico realizado de forma precoce, as chances de cura são muito altas.
  • 2: os nódulos medem entre 2 e 5 cm e atingem alguns linfonodos, com chances de cura ainda altas.
  • 3: os tumores possuem mais de 5 cm e já se espalharam para linfonodos próximos, como os da axila. Por isso, são chamados de câncer de mama localmente avançados.
  • 4: conhecido como câncer de mama metastático, se caracteriza por linfonodos já comprometidos e células cancerígenas espalhadas pelo corpo.

5. O câncer de mama não é sentença de morte

Os avanços tecnológicos têm permitido que os tratamentos médicos se tornem cada vez mais eficientes, inclusive nos estágios mais avançados da doença. Além disso, com uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos quando possível, as chances de êxito do tratamento crescem.

Nesse sentido, os enfermeiros têm um papel muito importante no acompanhamento do paciente. Afinal, são esses profissionais que oferecem:

  • Esclarecimentos sobre opções de tratamento.
  • Orientação sobre os cuidados com a saúde.
  • Apoio emocional e todo incentivo que o paciente precisa para enfrentar o câncer.

Quer conferir uma história de superação do câncer de mama? Conheça Ana Florido, que compartilhou sua vitória com o Hospital IGESP nesse vídeo.

Bônus: se informe sobre a doença e compartilhe informações além do hospital

Por fim, é importante que o enfermeiro se mantenha atualizado sobre novas formas de tratamento e os avanços da ciência no combate ao câncer de mama. Apenas por meio da informação é que podemos conscientizar não só a um paciente, mas toda a sua rede de apoio.

 

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