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Amamentação: 6 mitos e verdades que profissionais de saúde precisam divulgar

Cercada por diversos mitos, a amamentação é uma atividade fundamental à saúde do bebê

O processo de amamentação está presente na vida de muitas mulheres, e todas elas querem um suporte ativo, inclusive emocional, além de informações precisas para se sentirem confiantes durante todo esse processo.

Por isso, contar com o apoio de profissionais de saúde qualificados no tema é muito importante para esclarecer as principais dúvidas das mães sobre amamentação e desmistificar informações incorretas ou fruto de crenças populares.

Para que você saiba mais sobre isso, separamos 6 mitos e verdades sobre a amamentação e o papel do profissional de saúde nesse universo. Continue lendo e confira!

Como nascem os mitos sobre a amamentação?

Os mitos sobre a amamentação surgiram no final do século XIX, devido à falta de respostas para algumas questões, como o fato de algumas mães conseguirem amamentar seus filhos e outras não.

Assim, os mitos podem nascer da tradição ou crença popular, senso comum e de informações errôneas que acabam sendo difundidas pelas pessoas e passadas de geração para geração.

Essas pessoas podem ser parentes e amigos que muitas vezes acreditam nos mitos e vão passando adiante, mesmo que com o intuito de ajudar.

Além disso, os mitos têm a ver com a desinformação somada ao medo da mãe de cometer algum erro que possa prejudicar a saúde do bebê.

E quais são alguns dos mitos e verdades mais comuns sobre amamentação?

Confira os 6 principais pontos sobre amamentação que geram mais dúvidas nas pessoas:

1- Algumas mulheres têm leite fraco

Mito, afinal a qualidade do leite não apresenta indícios de leite fraco, nem mesmo entre uma mulher bem nutrida e uma mulher desnutrida, sendo capaz de suprir as necessidades de cada bebê.

A Dra. Patrícia, pediatra pró-amamentação afirma em um dos seus vídeos do YouTube,“Fala aí, Dra. Patty”, que:

“Quando a criança entra em contato com o bico da mãe, o corpo dela entende o que o bebê está precisando. Se pegarmos o leite materno de um bebê prematuro e de um bebê a termo, é totalmente diferente. O leite do prematuro tem mais gordura e imunoglobulinas para o bebê ganhar mais peso e ficar mais forte”.

2 – Quanto mais o bebê mama, mais leite a mãe produz

Verdade, pois a produção de leite é baseada na “lei de oferta e procura”. Ou seja, à medida que o bebê mama, o corpo da mãe libera hormônios para produzir mais leite, de modo a recuperar o que foi retirado.

3 – Mamadeira e chupeta não atrapalham a amamentação

Mito. Os bicos de mamadeiras e chupetas podem levar o bebê a se confundir na hora de mamar no seio materno, aumentando a possibilidade de desmame precoce.

Segundo a Dra. Patrícia, “a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda aleitamento materno exclusivo por seis meses e no mínimo até dois anos”, conforme afirma em um dos seus vídeos do YouTube, Fala aí, Dra. Patty.

4 – O leite materno pode ser congelado

Verdade. A validade do leite materno é de 15 dias, desde que observadas algumas questões, como a manutenção dele longe das paredes do freezer, onde há mais oscilação de temperatura.

O leite materno pode ser descongelado no refrigerador, demorando cerca de 12 horas. Porém, não deixe o leite materno descongelar à temperatura ambiente.

5 – Preciso dar fórmula para o bebê dormir melhor

Mito. Além de não ter nenhuma influência, essa prática pode implicar em um desmame precoce pela redução na atividade.

Segundo a Dra. Patrícia: “Uma mulher que está amamentando não tem necessidade de dar fórmula (ao bebê) à noite para que a criança consiga dormir”.

6 – O tempo das mamadas precisa ser regulado

Mito, uma vez que o mais indicado é a adoção da amamentação em livre demanda, ou seja, de acordo com o apetite do bebê.

E o que mais profissionais de saúde podem fazer para ajudar no aleitamento materno?

Além de entender os mitos e verdades sobre a amamentação, os profissionais de saúde precisam normalizar o ato de amamentar, identificando as necessidades das mães e dos bebês.

Sendo assim, é preciso que estes profissionais se tornem especializados neste assunto. E, para isso, o curso livre de Capacitação em Amamentação da FASIG é a escolha que possibilita o acesso aos métodos e conteúdo mais adequado e atualizado do mercado.

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