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Abril Azul: 4 dicas essenciais ao profissional de saúde no tratamento da pessoa com TEA

O Abril Azul é a data de conscientização ao autismo

Abril Azul é uma campanha para promover a conscientização e trazer mais visibilidade ao Autismo. Ela é essencial para divulgar informações sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista) para a sociedade.

O profissional de saúde possui papel indispensável para o bem-estar e integração social das pessoas autistas e pode auxiliar durante a campanha e ao longo do ano.

Por isso, além de trazer um pouco mais sobre o Abril Azul, este artigo aborda algumas dicas para o profissional de saúde no tratamento da pessoa com TEA.

Continue lendo e confira!

O que é o Abril Azul?

Criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o dia 02 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo ou TEA e para expandir essa conscientização por todo mês foi criada também a campanha Abril Azul.

Por que Azul? A cor azul foi associada à campanha porque o autismo tem, historicamente, uma proporção maior de meninos do que meninas (de 4 casos para 1), segundo pesquisa de 2022, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

Existem duas hipóteses mais comentadas para esta incidência maior em meninos: uma é a de que realmente o transtorno atinge mais o sexo masculino, talvez por algum fator genético ainda não identificado e a outra hipótese, mais aceita, é a de que o transtorno atinge as mulheres de um modo diferente e, por isso, o diagnóstico não acontece em boa parte dos casos.

O autismo em números no Brasil

O TEA refere-se a uma série de transtornos neurológicos caracterizado por comportamentos repetitivos, déficits na comunicação e interação social, entre outros sintomas que podem ser leves ou graves dependendo de cada pessoa.

Segundo a OMS, existem no Brasil aproximadamente de 1,2 milhão a 2 milhões de pessoas autistas, e afeta uma em cada 160 crianças no mundo.

Normalmente, os sinais de alerta do autismo são percebidos nos primeiros meses de vida, com o diagnóstico estabelecido entre 2 a 3 anos e por não ter cura, o diagnóstico precoce é fundamental, pois permite melhor integração e tratamento do autista.

Algumas crianças podem ter SD-TEA, ou seja, crianças com Síndrome de Down e autismo ao mesmo tempo, o que faz com que muitas pessoas acreditem que as duas condições têm relação entre si. A verdade é que ambas são condições distintas, mas podem acontecer juntas, o que multiplica os desafios para controlar os sintomas.

Conheça as 4 dicas essenciais para auxiliar o paciente com TEA

O profissional de saúde é imprescindível no desenvolvimento das pessoas autistas e por isso, separamos 4 dicas essenciais para apoiá-lo nessa campanha:

Dica 1: busque saber ao máximo sobre o TEA

O profissional de saúde precisa estudar e se capacitar sobre autismo e seus tipos, através de cursos, artigos científicos em veículos confiáveis, além de assistir aulas, vídeos, palestras e eventos com especialistas da área.

Veja quais são os quatro tipos de autismo:

1 – Síndrome de Asperger

É o tipo mais leve de autismo, pois o autista preserva a capacidade de realizar as atividades diárias e a sua inteligência é superior à média.

2 – Transtorno Invasivo do Desenvolvimento

Está presente na maioria das crianças autistas, sendo considerado um tipo de autismo de fase intermediária.

3 – Transtorno Autista 

É o TEA em nível mais grave que envolve os dois tipos mencionados anteriormente.

4 – Transtorno Desintegrativo da Infância

São os casos mais graves do TEA e os menos comuns, no qual as crianças perdem as habilidades sociais, cognitivas e de linguagem depois de se desenvolverem normalmente.

Dica 2: crie um laço de confiança com o paciente e sua família

O profissional de saúde precisa criar laços com a pessoa autista e a sua família para dar suporte e tirar todas as suas dúvidas sobre o tema.

Além disso, precisa saber em qual dos tipos o paciente se enquadra, para auxiliar no tratamento adequado em cada um dos casos.

Os sintomas do TEA podem variar, entretanto, os mais comuns são:

  • dificuldade para realizar as atividades diárias;
  • comportamentos repetitivos;
  • dificuldade para se comunicar e interagir.

Dica 3: amplie suas habilidades para a atuação no home care

Em alguns casos de autismo, o paciente pode estar impossibilitado de visitar o hospital ou consultório médico para o tratamento, por isso as famílias podem encontrar no home care uma alternativa eficiente para um acompanhamento mais próximo.

É importante que o profissional de saúde aprimore-se neste tipo de atendimento e amplie as suas habilidades, proporcionando um tratamento adequado ao paciente sem precisar sair de casa.

Dica 4: vislumbre a integração social do paciente

O acompanhamento ou tratamento da pessoa com TEA, seja físico ou psicológico é o caminho para sua integração familiar e social e consequentemente, melhor qualidade de vida.

E o profissional de saúde é parte estratégica nesta rede de apoio. Por isso, buscar mais conhecimento sobre o autismo é tarefa básica para quem atua nesta área ou quer colaborar com o fim de qualquer estigma contra autistas.

Profissional de saúde, fale sobre o Autismo todo o ano!

Abril Azul é uma campanha que deve ser divulgada não somente em abril, mas durante todo o ano, pelos profissionais da saúde e por todas as pessoas. Desta forma, os autistas e suas famílias poderão se sentir cada vez mais acolhidos e incluídos na sociedade.

Gostou das nossas dicas? Então, não deixe de visitar o nosso blog para mais conteúdos sobre a área da saúde.

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