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Como um enfermeiro pode contribuir com o Janeiro Branco?

Janeiro Branco é o mês da saúde mental e a enfermagem tem um papel importante no apoio emocional ao paciente.

Se você já presenciou um atendimento hospitalar ou clínico de pessoas em situações difíceis e viu os enfermeiros acalmando o paciente com conversas e medidas específicas, saiba que isto não é uma conduta meramente cordial. Existe um conceito de bem-estar em atividade.

O atendimento da enfermagem deve acolher e escutar o paciente com atenção e respeito

Não só na área da saúde mental, mas no atendimento de saúde como um todo, o enfermeiro é um profissional chave na promoção do bem-estar e na supervisão do paciente, administrando os cuidados clínicos e oferecendo apoio emocional.

Em muitos casos, os enfermeiros dão suporte aos membros da equipe terapêutica por meio do compartilhamento de informações a respeito do comportamento do paciente no decorrer do tratamento, sobretudo nos casos de internação.

A contribuição da enfermagem para a saúde mental durante o atendimento

A comunicação é capaz de criar uma boa integração de confiança. Em vista disso, o enfermeiro deve saber lidar com as necessidades do paciente para escutá-lo bem e compreender a comunicação não verbal, que pode revelar aspectos complementares no diagnóstico.

Nesses contextos, a atuação do enfermeiro é uma estratégia, pois eles podem prever reações comportamentais adversas, de modo que a equipe possa se adaptar para proporcionar mais conforto, principalmente em relação às crianças.

Suporte emocional entre a própria equipe

Neste Janeiro Branco também é importante lembrarmos que a defesa da vida deve ser um cuidado permanente inclusive entre os profissionais de saúde.

Na linha de frente do atendimento, a ansiedade e o cansaço atingem os membros da equipe. Nesses casos, o suporte mútuo entre os enfermeiros pode fazer a diferença para tornar a rotina mais leve.

A Enfermagem em Saúde Mental é regulamentada como especialidade

Segundo o COFEN – Conselho Federal de Enfermagem, diversas portarias do Ministério da Saúde respaldam o trabalho do enfermeiro neste segmento com a Resolução Cofen 599/2018, que aprova a norma técnica para atuação da equipe de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria, com toda segurança jurídica à categoria.

Nesta função, é preferível que o enfermeiro tenha uma pós-graduação em Saúde Mental, Enfermagem Psiquiátrica ou Atenção Psicossocial, pois a demanda pode variar conforme o estado psíquico dos pacientes.

Como é a atuação da Enfermagem na área de saúde mental?

A atuação nesta área é bem específica e diferente da forma tradicional. O enfermeiro deve ouvir o paciente, conhecer sua história, seu adoecimento e os seus problemas emocionais.

Junto com outros profissionais de saúde, ele vai ajudar o paciente a construir ou a restaurar a vida com acolhimento, estimulação, autonomia e bem-estar.

É um trabalho que inclui avaliações específicas, reuniões constantes, encontros com pacientes e familiares, além de oficinas e grupos terapêuticos de integração.

O mundo precisa valorizar a saúde mental

A depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um grande estudo de 2016. No Brasil, 5,8% da população enfrenta esse problema. A entidade afirma que somos o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo inteiro.

Números como estes mostram que o enfermeiro deve estar qualificado e equilibrado para lidar com os transtornos mentais de seus pacientes, mesmo não atuando neste segmento.

Sem dúvida, a enfermagem deverá contribuir bastante com a área da saúde mental nos próximos anos.

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