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Como trabalhar com Enfermagem Pediátrica e neonatal

O Dia do Pediatra é comemorado em 27 de julho, data da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 1910. Então, o momento é perfeito para falarmos sobre Enfermagem Pediátrica: a área especializada nos cuidados de bebês, crianças e adolescentes.

Geralmente a Pediatria remete à uma qualidade médica, mas existem também, enfermeiros pediátricos e neonatais. Este ramo da enfermagem virou especialidade em 1940. E hoje, a área é imprescindível nas maternidades, clínicas e hospitais. Os enfermeiros desse segmento atuam junto dos médicos e outros profissionais da equipe multidisciplinar.

Essa área existe por uma razão simples. Crianças precisam de atenção direcionada para evitar doenças e encarar a reabilitação. Portanto, o enfermeiro pediátrico faz muito mais que uma observação e avaliação física comum. Ou seja, suas competências são especialmente preparadas para aliviar o sofrimento do menor e sua família.  Então, acompanhe neste post algumas as atribuições e habilidades desse profissional.

O diferencial da enfermagem pediátrica

Um dos diferenciais mais estimados do enfermeiro pediátrico é o apoio à família com a chegada do bebê. Os cuidados neonatais atendem desde os recém-nascidos ou prematuros até bebês maiores. Sejam eles, saudáveis ou portadores de anomalias congênitas e outros problemas.

Outro destaque é a adaptação dos processos clínicos, onde vários parâmetros variam conforme a idade pediátrica que se estende até meados da adolescência. Então, é justamente essa versatilidade que aumenta a percepção do profissional em todas as fases do paciente, onde vários fatores socioculturais refletem no amadurecimento físico e mental.

As atividades dos profissionais de enfermagem pediátrica

O trabalho do enfermeiro pediátrico deve respeitar todas as políticas de saúde direcionadas às crianças. É recomendável, portanto, que o profissional conheça o Estatuto da Criança e do Adolescente, agindo conforme o regulamento.

Outra obrigação indispensável é entender o processo de crescimento e desenvolvimento físico e psicológico. Isso viabiliza a realização segura dos procedimentos adaptados aos limites clínicos do corpo do paciente.

Com a exceção do cuidado neonatal, a maioria dos procedimentos são análogos à enfermagem adulta. São casos de administração de medicamentos ou imunizantes, cuidados básicos de internação, coleta de material, preparação para exames e cirurgias, entre outras situações.

Vale destacar a habilidade com cuidados urgentes e emergenciais no pronto-socorro infantil. Afinal, crianças e adolescentes são propensos a sofrer acidentes sérios enquanto brincam. Bem como queimaduras, fraturas, cortes, intoxicações, perfurações, desmaios entre outros perigos que podem implicar em risco de morte.

Qualidades para atuar com enfermagem pediátrica

O bom desempenho desse profissional exige habilidades de comunicação.  São formas apropriadas de linguagem para interagir com pacientes em diferentes fases da infância. Ou seja, é preciso utilizar o vocabulário adequado para dar explicações inteligíveis, lidando com medos, dores e experiências estressantes.

Essa capacidade interativa é imprescindível para executar exames e procedimentos técnicos sem riscos de produzir traumas psicológicos nas crianças. É por essa razão que muitos hospitais recorrem aos ornamentos infantis no ambiente pediátrico, junto com dinâmicas que ajudam a tranquilizar os pequenos pacientes.

Vale mencionar a sensibilidade desse enfermeiro para analisar como as famílias impactam o desenvolvimento dos menores. Afinal, em muitos casos, os pais ou responsáveis precisam receber orientações para agir com segurança e prudência durante os tratamentos.

Portanto, neste aspecto, é necessário que o enfermeiro pediátrico:

  • Apresente muita paciência com crises de choro, gritaria e pânico.
  • Consiga interpretar o que a criança diz que sente.
  • Saiba explicar a situação para a criança no ponto certo.
  • Domine técnicas lúdicas com recursos artísticos e brincadeiras.
  • Entenda os conflitos emocionais da adolescência.
  • Compreenda as necessidades de crianças com deficiências físicas e mentais.
  • Demonstre empatia e sensibilidade, principalmente em casos graves.
  • Interprete todos os sinais de uma criança que corre perigo ou que sofre abusos
  • Mantenha a atualização das práticas clínicas constantemente.
  • Construa protocolos de atendimento em conjunto com os demais profissionais.

 

O enfermeiro pediátrico pode trabalhar em parceria com pediatras, ginecologistas, obstetras, psicólogos e outros profissionais de saúde, não só no hospital, mas também na assistência em domicilio, agilizando processos e evitando a internação do menor.

Como atuar com enfermagem pediátrica

É possível adquirir experiência em enfermagem infantil dentro de locais como creches, postos de saúde e escolas. Alguns estágios, trabalhos e serviços voluntários nesses lugares proporcionam essas vivências para enfermeiros que desejam conhecer o ambiente pediátrico.

Todavia, o caminho mais apropriado é a certificação em enfermagem pediátrica por meio de uma pós-graduação, junto aos cursos de extensão em outros aprofundamentos do tema. Isso permite que o enfermeiro se especialize com ainda mais destaque curricular.

De um modo geral, tudo isso deve começar por meio de uma faculdade com um excelente curso de enfermagem, como é o caso da FASIG, onde você pode inicia essa jornada na companhia de professores experientes.

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