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Cigarro eletrônico x danos no pulmão: entenda o caso

Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), vaporizar substâncias em dispositivos eletrônicos causa danos aos pulmões. Em dezembro, a instituição comunicou o diagnóstico de três casos de injúria pulmonar descobertos no Brasil.

Os sintomas dessa doença podem ser identificados por tosse, dor torácica, dispneia, dores abdominais, náuseas, febre, calafrios e até perda de peso. A injúria pulmonar é um conceito importado dos Estados Unidos (Evali, da sigla em inglês), pois ainda não existe um termo brasileiro para tal identificação.

Autoridades de saúde pública dos Estados Unidos confirmaram, até o final de novembro, ao menos 47 mortes e 2.290 casos de hospitalizações no país. A Food and Drug Administration (FDA), a “Anvisa” norte-americana, ainda não determinou a regulação do produto, e jogou essa resolução para 2022, algo que gerou muitas críticas internas.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), mais de nove milhões de pessoas utilizam os e-cigarettes nos Estados Unidos. No Brasil, a comercialização do aparelho está proibida desde 2009. Embora não possua registro no país, é possível observar a comercialização do produto em várias cidades.

Sobre os e-cigarettes

Por transmitir uma falsa sensação de segurança ao fumante, os e-cigarettes conseguiram conquistar os brasileiros. Diferente do cigarro comum, que funciona por combustão, o cigarro eletrônico funciona por vaporização. Ou seja, uma mistura líquida feita com álcool, água, glicerina, nicotina e aromas. Em ambos casos a nicotina vai parar na corrente sanguínea, dificultando o bom funcionamento do organismo.

Neste caso, o que deve ser levado em consideração é que o fumante ativo ou passivo está inalando nicotina da mesma maneira que inalaria ao fumar o cigarro convencional. E essa é uma substância que causa dependência e diversos prejuízos à saúde.

Algumas pessoas utilizam o aparelho com a justificativa de que se trata de uma solução para quem está tentando parar com o hábito de fumar. Mas, segundo a ANVISA, ainda não existe nenhuma comprovação sobre a eficácia do produto neste sentido.

Usuários que desejam realmente parar de fumar devem procurar orientação médica ou apoio em organizações especificas para o tratamento recomendado. O Programa Nacional de Controle do Tabagismo nos estados pode ser um caminho. Acesse e saiba mais!

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