Artigo assinado pelo Dr. Julio Cesar M. Lobato, CEO do Grupo Trasmontano/IGESP e Pró-reitor Administrativo da FASIG.
No setor da saúde as palavras qualidade e resultado formam uma equação de difícil solução. O que se pensa muitas vezes é que a qualidade está diretamente ligada ao custo de serviço e essa relação implica diretamente no resultado, mas fica a dúvida de até onde essa máxima é verdadeira e o que pode ser feito para fechar essa conta.
Conhecimento e Gestão
Recentemente um relatório divulgado pela consultoria Deloitte analisou o atual cenário global da saúde e apontou as principais tendências para as empresas que atuam no setor. O documento destaca um dado importante que indica que entre 2017 e 2021, os gastos com saúde em todo o mundo devem aumentar a uma taxa anual de 4,1%, o que resultará em $ 8,7 trilhões em 2020.
O estudo mostrou também que entre os fatores que contribuem para esse aumento estão o envelhecimento e o crescimento da população, os avanços na expansão do mercado, os progressos nos tratamentos médicos e o aumento dos custos trabalhistas. Esses dados só reafirmam que a conta é mesmo difícil de fechar. Segundo especialistas, a alta dos custos e redução das margens de lucro têm levado às empresas do setor a buscar diferentes maneiras para continuar oferecendo qualidade, garantir bons resultados operacionais e, ainda, entregar o valor que o usuário espera.
No Trasmontano e também no Hospital IGESP, esse tem sido um exercício diário. Desde 2014, quando um novo modelo de administração focado em resultados foi implantado, todos os setores ligados às áreas assistenciais e operacionais passaram a responder diretamente pelo resultado final das instituições. As lideranças vêm atuando como agentes de mudança na gestão de desperdícios e otimização de recursos baseados na revisão constante dos processos e no uso adequado de novas tecnologias, sempre com propósito de garantir a qualidade do serviço prestado em todos os níveis de atendimento.
O fruto desse trabalho foi um 2017 com o melhor resultado de toda a história do grupo. Para a direção do grupo a garantia desse modelo de eficiência depende exclusivamente de quanto efetiva e comprometida é a ação dos personagens que atuam no sistema. É desse legado que nasce a FASIG, uma faculdade diferente que visa acima de tudo preparar profissionais para atender as demandas do mercado especialmente nos quesitos qualidade técnica, conhecimento, habilidades e também, gestão estratégica e sustentabilidade do sistema.
São esses os pilares que sustentam o novo negócio do grupo e que irão contribuir sensivelmente para o desenvolvimento do mercado, preparando profissionais capazes de colaborar com a criação de políticas e processos que irão agregar valor ao negócio e ampliar a qualidade oferecida aos clientes. A FASIG, vai levar para a sala de aula os reais desafios do setor, o aluno terá a exata visão financeira e jurídica dos seus atos e entenderá que para a excelência em qualidade, os processos têm que ser dinâmicos e rigorosamente aplicados, só assim é possível conquistar qualidade com baixo custo, e esse é o segredo do negócio!
*Pesquisa realizada com 816 colaboradores do Grupo Trasmontano / IGESP 100% dos colaboradores têm interesse em cursar uma graduação na área da saúde. 66% dos colaboradores têm interesse em cursar uma pós-graduação na área da saúde. O grupo conta com um Programa de Incentivo Educacional, investido no aprimoramento profissional dos seus colaboradores. 119 colaboradores do grupo se formaram com o Programa de Incentivo Educacional da instituição desde 2015. 41 é o número atual de colaboradores estudando com a ajuda do Programa de Incentivo Educacional, sendo 21 alunos em graduação e 20 em pós graduação.
