Conheça algumas das vantagens ao escolher a faculdade de Enfermagem
Faculdade ou curso técnico? Essa é uma pergunta muito comum entre os interessados em ingressar na Enfermagem. A princípio, os cursos técnicos parecem irresistíveis, sobretudo pelo fato de sua duração máxima ser de apenas dois anos. Contudo, fazer uma faculdade em Enfermagem oferece um grande diferencial em relação à concorrência.
De acordo com a Pesquisa Enfermagem no Brasil, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em 2017, apenas 23% dos enfermeiros do país possuem curso superior na área.
Mais que proporcionar a entrada em um grupo ainda restrito, dando um destaque à carreira, a faculdade oferece uma qualificação mais completa ao profissional em relação aos cursos técnicos. Nas instituições de ensino superior, há um aprofundamento maior em questões técnicas e na gestão das equipes de enfermagem.
Com uma formação acadêmica mais encorpada e capacidade para cuidar de atividades administrativas, o enfermeiro também é melhor reconhecido financeiramente que auxiliares e técnicos de enfermagem no mercado de trabalho. Na média nacional, a remuneração desse profissional é o dobro de seus colegas tecnólogos.
QUEM É QUEM NA ENFERMAGEM?
ENFERMEIRO
Responsável por ações como treinamento e capacitação, liderança e supervisão da equipe de atendimento. Organiza a gestão de horário e atividades do técnico e do auxiliar de enfermagem. Também pode realizar os procedimentos feitos por seus subordinados.
Formação: ensino superior em Enfermagem (de 4 a 5 anos)
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Lida com pacientes de média e alta complexidade. Sua tarefa é realizar procedimentos técnicos em ambientes como Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e centros cirúrgicos, atendendo a pacientes em pré e pós-operatórios. Pode ministrar medicamentos, fazer curativos, cuidar da higiene de paciente, entre outras atividades.
Formação: curso Técnico em Enfermagem (aproximadamente dois anos)
AUXILIAR DE ENFERMAGEM
Possui uma rotina semelhante à do técnico, porém restrito a ambientes ambulatoriais – e pacientes em casos de complexidade mais moderada. Ou seja, é responsável pela higiene do paciente, aplicação de vacinas e curativos, esterilização de materiais, etc.
