fbpx

FASIG

Mídias sociais acionam a mesma parte do cérebro que vícios em jogo ou abuso de substâncias

O relatório do ano passado divulgado pela Global Digital, aponta que os brasileiros passam aproximadamente nove horas por dia, navegando na Internet. A média mundial é de cinco horas.

Um estudo publicado na revista norte-americana The Atlantic afirmou que o uso exagerado de internet e redes sociais pode ter relação direta com o aumento significativo de transtornos de ansiedade e crises de depressão.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já trata a depressão como o ‘’mal do século’’. Só no Brasil, 5,8% da população (ou seja 11,5 milhões de pessoas) sofrem de depressão. Isso é mais do que a média mundial, que é de 4,4% (aproximadamente 322 milhões de pessoas).

Uma enquete online conduzida pelo Moment, aplicativo de monitoramento consentido para smartphones, perguntou a um milhão de usuários do Instagram se eles estavam felizes com o tempo gasto nas plataformas online. E 63% dos participantes que passam mais de uma hora por dia conectados relataram infelicidade.

Um outro estudo, conduzido por neurocientistas da University of Southern California e da Beijing Normal University, entre outras, e publicado em edição de 2014 da “Psychological Reports”, concluiu que o Facebook aciona a mesma parte do cérebro que o jogo e o abuso de substâncias.

Coincidência ou não, essa é uma questão que intriga pesquisadores, se considerado que uma ferramenta de entretenimento passou a ser um dos principais motivos a levar cada vez mais pessoas às salas de terapia.

Administração do tempo x entretenimento

Publicar fotos e interagir com os amigos nas redes sociais, deixa de ser uma atividade saudável quando vira algo compulsório. Isso acontece no momento em que o usuário precisa a todo momento estar conectado e, assim, acaba se esquecendo de viver o momento real.

É importante ressaltar que, nas redes sociais, a realidade é sempre editada e, por esse motivo, fazer comparações com a vida do outro pode ser o primeiro sinal de alerta de que a sua permanência nas redes sociais precisa ser analisada. A seguir, confira algumas dicas para aproveitar esse momento de descontração da melhor maneira:

  • Paparazzi: atente sobre o quanto você expõe a sua vida online; se você não quer ouvir opiniões ou comentários, evite postagens que deem margem a isso.
  • Preste atenção nos sinais: perceba se as pessoas ao seu redor – sejam amigos ou familiares – te dizem que você dedica mais tempo às interações digitais que às interações reais.
  • Emoção à flor da pele: note o seu estado emocional antes, durante e depois de usar suas redes sociais; eElas geram bem-estar ou são gatilhos para angústia e ansiedade?
  • Tic-Tac: Observe quando e com que frequência você acessa as redes sociais. Entenda quanto elas tomam do seu tempo e como afetam sua vida pessoal.Gostou desse post? Então compartilhe com amigos e familiares alertando sobre os perigos do uso exagerado das redes sociais.

 

Compartilhe: