Eles estão nos bastidores, cuidando de cada detalhe do processo de recuperação de cada caso. O time de farmacêuticos dos hospitais são os profissionais que precisam assumir uma postura estratégica para interagir com médicos, equipe de enfermagem e paciente.
A segurança da cadeia terapêutica medicamentosa, sem dúvida, depende do comprometimento, cuidado e atenção da Farmácia Clínica. Nos últimos anos, grandes discussões acerca da necessidade de otimizar a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes hospitalizados, vem se formando no cenário hospitalar.
Contudo, para que essa dinâmica seja possível, a comunicação entre os setores da organização hospitalar, principalmente entre farmácia e equipe de enfermagem deve existir com a finalidade de minimizar e/ou evitar erros cruciais durante a recuperação do individuo.
A inclusão dos farmacêuticos nas equipes multidisciplinares é fundamental para a administração segura dos medicamentos. A Associação Americana de Farmacêuticos disponibilizou uma publicação em seu portal na Internet inteiramente dedicada à esse tema.
A resolução nº 492, de novembro de 2008, publicada pelo Conselho Federal de Farmácia, regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde.
A legislação sugere ao farmacêutico a gestão; o desenvolvimento de infraestrutura; o preparo, a distribuição, a dispensação, a informação e o controle de medicamentos e produtos para a saúde; a otimização da terapia medicamentosa; e a educação e pesquisas permanentes. Além dessas competências, também cabe ao farmacêutico:
- participar das decisões relativas à terapia medicamentosa, tais como protocolos clínicos, protocolos de utilização de medicamentos e prescrições;
- desenvolver e participar de ações assistenciais multidisciplinares;
- criar ações de gerenciamento de riscos hospitalares;
- prevenir e/ou detectar erros no processo de utilização de medicamentos;
- orientar e acompanhar auxiliares na realização de atividades nos serviços de farmácia hospitalar, treinando-os e capacitando-os.
Dentre tantos fatores, não dá para negar que o farmacêutico tem papel fundamental durante o tratamento do paciente. O envolvimento desse profissional pode ajudar a reduzir a incidência dos eventos adversos relacionados ao uso de medicamentos.
Fonte: Instituto Brasileiro de Segurança do Paciente (IBSP)
